A Disidrose, ou Eczema Disidrosico, é uma doença crônica de pele. É um tipo bastante comum de eczema (alergia) que afeta as palmas das mãos, os dedos e as solas dos pés. Sua principal característica são pequenas bolhas de um a dois milímetros de largura e de base avermelhada. Mas, em casos mais severos, pode evoluir para rachaduras e fissuras. Nessas situações, é preciso tomar mais cuidado, já que o local fica vulnerável a infecções bacterianas.
Há controvérsias se a doença costuma ter maior incidência em mulheres ou se afeta igualmente ambos os sexos. Mas o que é claro é que a faixa etária mais suscetível ao desenvolvimento da doença está entre os 20 e os 40 anos de idade. As bolhas duram cerca de três semanas, depois do que costumas desaparecer. Porém, por ser uma doença crônica, ela volta a aparecer depois de algum tempo. Crises recorrentes podem resultar em espessamento da pele (hiperqueratose).
A disidrose é causada por uma inflação na pele que cria pequenas bolhas, as quais estouram, deixando a pele com aparência escamosa. Cerca de metade das pessoas afetadas apresentam tendência a desenvolver alergias, tendo outros tipos de manifestações alérgicas em seu histórico, como dermatites ou mesmo bronquite.
As causas da disidrose não estão completamente estabelecidas. Apesar disso, ela pode ser classificada em dois tipos: disidrose idiopática ou verdadeira, quando não é possível identificar a origem da doença; e erupções disidrosiformes, quando a disidrose surge relacionada a outro problema, como a dermatite atópica, a dermatite de contato, a farmacodermia (reação alérgica a medicamentos), e dermatofítides (reações alérgicas a um fungo).
É importante salientar que a disidrose não é uma doença contagiosa: não existe perigo de transmissão, mesmo entrando em contato direto com a pele de outra pessoa.
Nas crises de disidrose, a pele fica inflamada. Isso faz com que os espaços criados pela inflamação entre as células da pele sejam preenchidos por fluído. É assim que surgem as pequenas bolhas características da doença.
Há diversos tratamentos para a disidrose, mas o tratamento mais comum é realizado com aplicação de medicamentos de uso tópico, como cremes ou loções. Eles são usados para combater os sintomas, uma vez que, como já foi dito, a doença não tem cura.
As pomadas e cremes usados para tratar a disidrose costumam ser aplicados duas vezes ao dia e ter vaselina, óleo mineral ou gordura vegetal em sua fórmula, para tentar manter a hidratação da pele. Alguns dos tipos de pomadas utilizadas são:
Além disso, é importante o uso de um bom hidratante, já que a disidrose deixa a pele ressecada.
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