A cicatrização da espinha pode gerar manchas e provocar desconforto. No entanto, a acne tem solução e é possível não só prevenir marcas, como minimizar o aspecto.
As espinhas são inflamações cutâneas e, por essa razão, ativam a produção de melanina. Juntando o processo inflamatório com a tendência própria do paciente de produzir coloração na pele, o resultado é o que chamamos de pigmentação pós-inflamatória, as manchas podem ser arroxeadas, vermelhas ou até mesmo marrons, com bastante pigmento.
Em relação às cicatrizes, elas podem ser de dois tipos: atróficas – têm aparência de buraquinho – ou hipertróficas – parecem estar inchadas e sobressaem na pele. Em alguns casos, uma espinha se junta com outra e formam uma espécie de túnel, caracterizando uma lesão linear.
A predisposição do paciente para marcas é grande influenciadora para ambos os casos. A cicatriz pode acontecer espontaneamente. No entanto, muitas das causas estão ligadas ao estímulo da pessoa, que manipula a inflamação e acaba não deixando a pele se regenerar.
Existem produtos no mercado, como redutores de oleosidade, que possuem em suas fórmulas ativos despigmentantes. Esses dermocosméticos são usados para combater a acne, e, ao mesmo tempo, possuem fórmula que auxilia na prevenção da mancha. Quando ela já está formada pode ser tratada com peelings ou clareadores, e se está muito pigmentada usamos laser ou luz pulsada.
No caso das cicatrizes existem algumas alternativas para tentar traumatizar a pele como o microagulhamento, dermoabrasão, CO2, laser fracionado, com a intenção de gerar produção de colágeno. Quando um novo processo é estimulado, de maneira ordenada, faz com que a cicatriz tenha um aspecto melhor. Porém, por mais que a paciente faça a dermoabrasão absoluta – feito no centro cirúrgico – ainda não há uma cicatrização total da pele. São necessárias várias sessões desses tratamentos para conquistar uma melhora significativa.
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